Escola para Mutantes: Práticas de Estudos e Desejos
Bernardo Chatillon
8 NOV — sáb,  
10:00
Escola de Dança de Lagos
Entrada gratuita mediante inscrição

Um espaço-laboratório onde se cruzam ambições, práticas e desejos ainda não realizados. Aqui, o fazer e o criar encontram-se com a apresentação, num exercício contínuo de comunicação, entusiasmo e experimentação. Um caminho entre a escola e o mundo, entre o individual e o plural.

A proposta parte de estudos de improvisação e composição em torno de um possível método para uma dança pós-texto, explorando conceitos como presença, intuição, imprevisibilidade, memória, falha, repetição, hábito, autoria, adaptação, continuidade, ação-ação, resistência, devir, coralidade e tempo. Um ginásio para treinar a intuição, a atenção e a disponibilidade do corpo em criação.

Este workshop convida a atuar-agir de forma intuitiva e contínua em todas as fases do processo, combinando experimentações de escrita, oralidade, movimento e diálogo, e facilitando o acesso a qualidades mais subtis no espaço e na relação.

Mais do que um curso, é um lugar de descoberta: de si, do outro, do comum. Um laboratório de criação entendido como fenómeno emergente — aberto, coletivo, mutante. Ferramentas para encontrar a individualidade e para experimentar o plural.

Duração: 3h

Classificação etária:
M/16

Lotação: 25 participantes

Podcast Pedra Dura

Neste episódio do Podcast do Festival Pedra Dura, vamos ao encontro de Bernardo Chatillon. Da Rebelva a Berlim, da Baixa-Chiado a Barril de Alva, são já muitas as geografias que compõem a paisagem emocional do Bernardo. Tantas quantas as experiências que foi acumulando entre a dança, o teatro e a performance. Ao Pedra Dura traz, a Lagos, uma proposta de encontro: a masterclasse “Escola para Mutantes: Práticas de Estudos e Desejos”. Será no dia 8 de novembro, e a participação é gratuita, mediante inscrição. Antes, vamos conhecê-lo melhor, numa conversa com Tiago Mansilha.

Ouvir aqui.

Bernardo Chatillon pretende imaginar novos mundos, colocando a hipótese de nos relacionarmos com os espaços que estão obstruídos, camuflados, ilegíveis, ignorados, invisíveis. Conviver com os corpos, as paisagens e os movimentos que estão presentes, mas não têm visibilidade, em articulação com o conceito de Pensamento Mágico aplicado à dimensão teatral e curatorial. Colabora em diversos formatos e projetos através de práticas artísticas, encontros, formações, conversas, eventos, e espetáculos.

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