Uma caverna escura, uma pianista ao centro e a descoberta de uma paisagem sonora e luminosa. O Festival Pedra Dura convida a pianista local Sara Pissarro a debruçar-se sobre Café Müller, obra emblemática da história da dança contemporânea, e a revisitar a ópera de Purcell Dido e Eneias, que lhe dá corpo sonoro. É desenvolvido um concerto imersivo, numa relação de proximidade entre o público e o som de um piano, suspendendo-nos num não lugar que nos convida a ver uma dança invisível, a entrar na relação do corpo com um instrumento. Onde é que o corpo acaba? Será que acaba?
Duração: 60min.
Classificação etária: M/3
Podcast Pedra Dura
A quarta edição do Festival Pedra Dura está quase a chegar a Lagos e com ela regressa também o podcast Podemos tratar-nos por tu?. A primeira convidada desta temporada é a pianista Sara Pissarro, que vai atuar, no dia 7 de novembro, no Museu de Lagos. Com ela estarão também os fantasmas de Purcell e Pina Bausch. Isto, porque desafiada pelo Pedra Dura a revisitar a ópera Dido e Eneias, que deu corpo ao já histórico espetáculo Café Müller, da coreógrafa alemã. Motivos não faltam para irmos, então, ao concerto A Cave, a Rat, a Landscape. Mas primeiro, vamos conhecer melhor, Sara Pissarro, numa conversa com Tiago Mansilha.
Conceção, interpretação e composição
Sara Pissarro
Colaboração artística e olhar externo
Daniel Matos
Co-produção
PEDRA DURA - Festival de Dança do Algarve
Apoio
Museu de Lagos - Dr. José Formosinho