Um gesto que não passa de uma ameaça
espetáculo de Sofia Dias e Vítor Roriz
11 NOV — sáb,
21h00
Centro Cultural de Lagos
bilhetes: 5€ (+descontos)

Em Um gesto que não passa de uma ameaça a palavra é assumida como um corpo que se sujeita às mesmas lógicas de composição do movimento. Considerar uma palavra enquanto corpo é lidar com toda a sua potência, é ter em conta não só o seu significado como também a sua plasticidade sonora e a sua relação com a voz, a respiração, o ritmo e a musicalidade. Como quando repetimos exaustivamente uma palavra até ela parecer outra, neste trabalho parte-se em busca desses momentos de perda, de transformação e de recuperação de sentido, indo ao encontro do modo, por vezes, caótico como a nossa mente associa eventos. Um gesto que não passa de uma ameaça é uma peça-itinerário por entre palavras contraditórias, contextos sem correspondência, línguas diferentes ou mesmo inexistentes, construído a partir de ligações ténues e subtis de sons, movimentos, respirações e fonemas.


Programa 'Podemos tratar-nos por tu?'
Após o espetáculo, haverá uma conversa entre público e artistas.
acompanhamento Tiago Mansilha

direção, texto e interpretação
Sofia Dias & Vítor Roriz

som
Sofia Dias

colaboração artística
Catarina Dias (imagens em cena)

direção técnica e iluminação
Nuno Borda de Água

figurinos
Lara Torres

coprodução
Box Nova/Centro Cultural de Belém, O Espaço do Tempo, Companhia de Dança Contemporânea de Évora

parceiros
Alkantara, Associação Cultural Companhia
Clara Andermatt, O Rumo do Fumo, O Negócio/ZDB, Bains Connective

Sofia Dias & Vítor Roriz é uma estrutura financiada pela República Portuguesa - Cultura I DGARTES – Direção-Geral das Artes.

duração
40 min.

M/12

Sofia Dias e Vítor Roriz

Sofia Dias e Vítor Roriz (Londres, 1983 e Porto, 1980) são coreógrafas/os e bailarinas/os a colaborar desde 2006 na pesquisa e concepção de vários projectos de dança e performance apresentados em mais de 17 países. Tendo por base o movimento e o gesto, Sofia e Vítor têm alargado a sua
pesquisa à natureza dúctil da palavra dita, cantada e escrita, cruzando diferentes formatos de apresentação, numa tentativa de questionamento dos limites da linguagem e da representação.

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